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22. Aortic Disease
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25. Interventional Cardiology
26. Cardiovascular Surgery
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Infeção COVID-19 em doentes com hipertensão arterial pulmonar – impacto imediato e follow-up a curto prazo
Session:
Posters - F. Valvular, Myocardial, Pericardial, Pulmonary, Congenital Heart Disease
Speaker:
Débora Claudia Reis de Matos Repolho
Congress:
CPC 2021
Topic:
F. Valvular, Myocardial, Pericardial, Pulmonary, Congenital Heart Disease
Theme:
21. Pulmonary Circulation, Pulmonary Embolism, Right Heart Failure
Subtheme:
21.7 Pulmonary Circulation, Pulmonary Embolism, Right Heart Failure - Other
Session Type:
Posters
FP Number:
---
Authors:
Débora Repolho; Filipa Ferreira; Sofia Alegria; Ângela Manuel; Maria José Loureiro; Hélder Pereira
Abstract
<p style="text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-size:12.0pt">Introdução</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-size:12.0pt">A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença crónica, grave e de elevada mortalidade, apesar dos avanços da ciência. Conhece-se pouco acerca do impacto da infeção COVID 19 nestes doentes (dts), mas dado o compromisso cardiopulmonar era previsível agravamento clínico com potencial de descompensação da doença de base</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-size:12.0pt">Objetivo </span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-size:12.0pt">Analisar o impacto infeção COVID 19 em dts com HAP e verificar se houve agravamento da doença de base </span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-size:12.0pt">Metodologia</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-size:12.0pt">Estudo prospetivo, quantitativo e longitudinal de dts com HAP infetados com COVID 19. Foram retirados dados clínicos da última consulta de seguimento programada antes da infeção COVID 19, feito acompanhamento diário telefónico aos dts durante o período de infeção e programada nova consulta de reavaliação 1 mês após a cura</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-size:12.0pt">Resultados</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-size:12.0pt">Num universo de 50 dts em seguimento com o diagnóstico de HAP, foram identificadas 3 infeções COVID 19, confirmadas por teste de PCR até à data de submissão deste resumo. Todas dts do sexo feminino, idade média 38 anos. 2 dts apresentavam HAP associada a cardiopatia congénita complexa e 1 doente HAP hereditária com mutação no gene BMPR2 identificada. Todas sob terapêutica vasodilatadora pulmonar (TVP), incluindo duas sob prostanoides parentéricos, das quais uma sob oxigénio de alto fluxo a 30L/min no domicílio com classe funcional avançada mesmo sob terapêutica médica optimizada e outra em lista de espera para transplante pulmonar. Os sintomas associados à COVID-19 foram ligeiros (febre e mialgias) e duraram de 3 a 11 dias, sem necessidade de internamento. Na avaliação 1 mês após a cura, as 3 dts não objetivavam nenhum agravamento da doença de base, realizaram os exames habituais de seguimento: analises, eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma, radiografia de tórax e teste da marcha. No ECG e na radiografia de tórax não se observaram alterações de novo. O N-terminal de peptídeo natriurético cerebral (NT pro-BNP) da D1 passou de 3142»3584 pg/mL, na D2 de 300»255 pg/mL e na D3 288»314 pg/mL; o ecocardiograma da D1 mantinha aurícula única de grandes dimensões, gradiente VD-AD de 73 mmHg passou para 76 mmHg e continuava sem derrame, a D2 mantinha a aurícula direita (AD) dilatada, gradiente VD-AD de 109 mmHg passou para 67 mmHg com melhoria da função do ventrículo direito e continuava sem derrame e a D3 mantinha AD dilatada, gradiente VD-AD de 88 mmHg passou para 89 mmHg com melhoria da função do ventrículo direito e continuava sem derrame; no teste da marcha a D1 não tinha realizado na visita anterior por fadiga fez agora 240m (34,6% do previsto), a D2 tinha feito 540 (76%) fez agora 530m (81,5%) e a D3 tinha feito 490 (77%) fez agora 530m (85%)</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-size:12.0pt">Conclusão</span></span></span></p> <p><span style="font-size:12.0pt"><span style="font-family:"Calibri",sans-serif">O impacto da infeção COVID 19 nas 3 dts com HAP teve uma evolução muito favorável na fase aguda e parece ter sido nulo num follow-up a curto prazo (realizado 1 mês após a cura). São precisos mais estudos e com maior número de participantes, para compreender melhor a resposta dos dts com HAP à infeção COVID 19</span></span></p>
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