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Reunião Anual Conjunta dos Grupos de Estudo de Cirurgia Cardíaca, Doenças Valvulares e Ecocardiografia da SPC
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Efeito da angioplastia pulmonar de balão na função respiratória em doentes com hipertensão pulmonar
Session:
Painel 10 - Doença Valvular 8
Speaker:
Débora Claudia Reis de Matos Repolho
Congress:
CPC 2020
Topic:
K. Cardiovascular Disease In Special Populations
Theme:
30. Cardiovascular Disease in Special Populations
Subtheme:
30.14 Cardiovascular Disease in Special Populations - Other
Session Type:
Posters
FP Number:
---
Authors:
Débora Repolho; Filipa Ferreira; Maria José Loureiro; Rita Calé; Catarina Silva; Sofia Alegria; Helder Pereira
Abstract
<p>Introdução:</p> <p>Recentemente a angioplastia pulmonar de balão (BPA) destacou-se como uma opção terapêutica para os doentes com Hipertensão Pulmonar Tromboembolica Crónica (HPTEC) inoperável, residual ou recorrente e demonstrou melhoria da hemodinâmica e da capacidade de exercício. No entanto o seu efeito na função respiratória está menos estudado e os poucos estudos publicados têm sido controversos.</p> <p>Objectivo:</p> <p>Avaliar o efeito da BPA na função respiratória dos doentes com HPTEC que cumpriram o programa de angioplastia pulmonar no nosso centro.</p> <p>Metodologia:</p> <p>Estudo prospetivo, quantitativo e longitudinal de todos os doentes (dts) submetidos a BPA entre 2017 e 2019 que completaram o programa à data de envio deste <em>abstract</em>. Foram realizados em todos os dts teste de marcha, espirometria e capacidade de difusão de monóxido de carbono (DLCO) antes da primeira sessão e 6 meses depois da última sessão.</p> <p>Resultados:</p> <p>Foram realizadas 60 sessões em 12 dts, 8 sexo feminino, idade média 66 anos. 4 dts tinham sido submetidos a tromboendarterectomia pulmonar e 7 estavam sob terapêutica médica. Após conclusão das sessões de BPA, todos os doentes atingiram resistências vasculares pulmonares (RVP) ?5 Unidades Wood (UW) e 58% apresentavam RVP ?3 UW. No teste de marcha, verificou-se melhoria da capacidade funcional, embora sem significado estatístico (411m vs 455m, p=0,400). No entanto, a saturação no pico de esforço melhorou significativamente (88,4% vs 95,4%, p=0,008), assim como a dessaturação com o esforço (-9,41 vs -1,25, p=0,003). Os parâmetros das provas de função respiratória como a capacidade vital forçada e capacidade difusão do monóxido de carbono (DLCO) não melhoraram (90,4 vs 91,6, p=0,65 e 73,0 vs 72,0, p=0,60, respectivamente).</p> <p>Conclusão:</p> <p>A melhoria da função respiratória dos doentes incluídos num programa de BPA em doentes com HPTEC, verificou-se sobretudo ao nível de dessaturação durante o teste de marcha e como consequência na saturação no pico de esforço. Os parâmetros avaliados nas PFR não mostraram alterações significativas, nomeadamente na DLCO à semelhança do demostrado em estudos anteriores.</p>
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