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Curso de Atualização em Medicina Cardiovascular 2019
Reunião Anual Conjunta dos Grupos de Estudo de Cirurgia Cardíaca, Doenças Valvulares e Ecocardiografia da SPC
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Incidência da Fibrilhação Auricular após Cirurgia de Revascularização do Miocárdio
Session:
CO 03 - Cirurgia Cardíaca
Speaker:
Rui j. Cerqueira
Congress:
CPC 2018
Topic:
H. Interventional Cardiology and Cardiovascular Surgery
Theme:
26. Cardiovascular Surgery
Subtheme:
26.1 Cardiovascular Surgery – Coronary Arteries
Session Type:
Comunicações Orais
FP Number:
---
Authors:
Rui Cerqueira; Ana Filipa Ferreira; Francisca Saraiva; Raquel Moreira; Mário Jorge Amorim; Paulo Pinho; André Lourenço; Adelino Leite-Moreira
Abstract
<p>Introdução: A Fibrilhação Auricular (FA) é uma das complicações mais frequentes após cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM), apresentando-se como preditor de morbi-mortalidade a curto e longo-prazo.</p> <p>Objetivos: Estimar a incidência de FA pós-CRM (FAP), determinar os seus preditores clínicos e cirúrgicos e o seu impacto a curto e longo-prazo.</p> <p>Métodos: Estudo observacional retrospetivo incluindo todos os indivíduos submetidos a CRM isolada, entre 2004 a 2013, num centro terciário. Foram excluídos doentes com diagnóstico de FA ou implantação de pacemaker definitivo prévios à CRM. Foram recolhidas variáveis clínicas pré, peri e pós-operatórias. Os testes qui-quadrado e <em>t</em> para amostras independentes foram utilizados na comparação das variáveis entre doentes com e sem FAP. Os preditores independentes de FAP foram determinados através da regressão logística multivariada. O impacto da FAP na sobrevida a longo-prazo (seguimento mediano 7 anos; máx.: 13) foi determinado através das curvas Kaplan-Meier, teste Log-rank e regressão multivariada de Cox.</p> <p>Resultados: Foram incluídos 3193 doentes, com 63±10 anos, sendo 79% do sexo masculino. Identificaram-se 589 indivíduos com episódios de FAP (18%), em média aos 3±3 dias após CRM. A perfusão de amiodarona foi o tratamento mais frequentemente aplicado (96%). Estes doentes apresentavam, na análise univariada, idade mais avançada (67±9 <em>vs.</em> 62±10, p<0,001), maior prevalência de hipertensão arterial (78% <em>vs.</em> 71%, p=0,001), pior função renal (clearance de creatinina média 77±31 <em>vs.</em> 85±30, p<0.001) e maior tempo de clampagem aórtica (61±21 <em>vs.</em> 60±18, p=0,003). Na análise multivariada, verificou-se que o aumento do diâmetro da aurícula esquerda (AE) (OR: 1,04, 95% CI: 1,01-1,07, p=0,005) e da idade (OR: 1,05, 95% CI: 1.03-1.07, p<0,001) constituem preditores independentes para FAP. Consequentemente, estes doentes apresentam maior tempo de internamento (mediana 11 [3 a 193] <em>vs</em>. 8 [4 a 318], p<0,001), maior taxa de mortalidade intra-hospitalar (2,0% vs. 0,6%, p<0,001) e menor sobrevida cumulativa a longo-prazo (57% <em>vs</em>. 71%, p<0,001). A ocorrência de FAP revelou ser um preditor independente de mortalidade a longo prazo (HR: 1,33, IC95%: 1,10 – 1,60, p=0,003).</p> <p>Conclusão: A incidência de FA pós-CRM foi de 18% e está associada a idade avançada e a um maior diâmetro da AE. Esta complicação imediata tem efeito negativo a longo-prazo, sendo importante delinear estratégias de prevenção e de seguimento após alta.</p>
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